A Luta pela Democracia atinge nova dimensão no país do Czar Putin
Enquanto Portugal vai a votos para a Presidência da República, cumprindo mais uma festa da Democracia no pior dia da Pandemia no nosso país, a Rússia lá vai mantendo a tirania do seu "presidente" com várias demonstrações de poder. Só ontem, sábado, as autoridades russas detiveram mais de 3.400
pessoas nos protestos pela libertação do opositor ao regime de Putin, Alexei Navalny,
realizados em mais de 80 cidades do país. Os números são do OVD-Info (projeto jornalístico independente dos direitos humanos e de perseguições políticas na Rússia), um grupo não-governamental que contabiliza detenções por
motivos políticos.
As manifestações ocorreram em mais de 80 cidades, e em alguns dos locais estavam cerca de cinquenta graus negativos.
A AFP adiantou que se juntaram na Praça Pushkin, em Moscovo, cerca de
15 mil manifestantes e que houve confrontos com a polícia, que
resultaram em várias detenções, incluindo a da mulher de Navalny.
As manifestações foram convocadas para dezenas de cidades russas, na
sequência da detenção do opositor Alexei Navalny quando regressou à
Rússia, na semana passada, depois de ter estado a recuperar de um
alegado envenenamento que quase o matou.
Em alguns dos locais, os manifestantes enfrentaram temperaturas de 50 graus negativos.
A Rússia tem em Navalny um herói, pois quem se não um herói se atreveria a regressar ao seu país arriscando de novo a própria vida, depois da tentativa de envenenamento com Novichok de que foi alvo.
Este será um "inverno quente" para os lados do Kremlin. O tirano Putin arregaçou as mangas para mandar aplicar medidas musculadas para abafar as vozes que o tentam desmascarar. O regime de Putin, não tenhamos qualquer dúvida, é violento, é desumano é feroz, é uma ameaça constante à Paz Mundial e vai abrindo brechas no seio da Europa, alimentando e influenciando governos totalitários como o húngaro e o Bielorusso, ameaçando desestabilizar a Republica Checa e a Polónia, a própria Alemanha e, não tenhamos ilusões, quase tendo conseguido fazer ruir pelo interior a democracia Norte Americana com as já mais que provadas ingerências nas eleições para a Presidência de 2016 que fizeram de Trump presidente.
Putin é um tirano, um ser desprezível que não olhará a meios para alcançar os seus fins. Não tenhamos ilusões que este século XXI ainda terá estranhos e dramáticos desenvolvimentos no Xadrez Mundial, e estes movimentos heróicos pró-Democracia que crescem na Rússia fazem com que Alexei Navalny seja O homem a abater. Veremos até quando o assassino Putin resistirá à tentação de dar a ordem para fazer desaparecer esta ameaça interna. Para já vai distribuindo pancada e prendendo os jovens apoiantes de Navalny que lhe vão fazendo frente. Aguardam-se, por tudo isto, dias muito, muito intensos.
E no nosso pequeno Portugal, tão pequeno mas tão orgulhoso na sua vibrante democracia, que hoje teve mais um dia de Festa, aguardemos, com tranquilidade, a continuidade de Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém.
Considero que já seria tempo de vermos na Presidência uma mulher e, tal como eu, muitos portugueses e portuguesas também o acham, como mais daqui a pouco os números comprovarão. Ainda não será assim, mas deixo aqui as fotografias das duas mulheres que hoje foram a votos, coisa que seria inimaginável nessa grande Mãe Rússia, o maior país do mundo em área geográfica, mas tão retrógrado e minúsculo na incapacidade que tem tido para desconstruir os poderosos corredores do Kremlin e todos os homens que por lá têm mandado.
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