quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

21 de JANEIRO 2021 - Vigésimo primeiro dia da terceira década do terceiro milénio

Fecharam-se as escolas. Finalmente. Saudemos a decisão, ponto.

Ninguém pode, contudo, saber qual é o verdadeiro impacto no crescimento dos números de infetados e de mortos por Covid por se ter demorado tanto tempo a tomar a decisão

Confesso, contudo, a minha perplexidade pela opção de se encerrarem as escolas e, em simultâneo, a prática do ensino à distância. Se é para fechar as escolas, então, paremos também com o processo de ensino aprendizagem, ponto. Volto a afirmar que não estava à espera disto, e por muito do que já hoje li e escutei, a comunidade educativa também não, desde diretores e diretoras, passando por docentes, alunos, pais e encarregados de educação. Em abono da verdade, julgo não estar a dizer nenhum disparate se afirmar que esta espécie de "antecipação forçada de férias" em janeiro não era o que estaríamos à espera.

Passadas algumas horas sobre a notícia, antecipo desde já várias contrariedades nesta equação.
1. Este não é o momento "natural" para os alunos deixarem de estar em contacto com os seus professores.
2. As aprendizagens e o ensino online seriam um mal menor neste contexto extraordinário, pois se ainda mal se tinha dado início ao período letivo.
3. Não compreendo que neste período de 15 dias não se pratique o ensino à distância. Todos os dados acerca da evolução da pandemia no nosso país apontam para a inevitabilidade de se terem de manter encerradas as escolas durante muito, mas muito mais tempo do que as próximas duas semanas.
4. Qual será a estratégia a seguir, o que estará o nosso governo a ponderar fazer quando chegar esse outro período após estas duas semanas sem ensino? Aproveitará a paragem de duas semanas para fazer chegar computadores às escolas para os alunos mais carenciados? Onde está Tiago Brandão Rodrigues?
5. A saúde está a definhar, a economia, é melhor nem falar nisso, e a educação agora... para onde caminhas tu, Ó PORTUGAL SEM RUMO?
 

JS

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