terça-feira, 31 de dezembro de 2013

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

domingo, 29 de dezembro de 2013

O TEMPO SOLTO - ESPERO O TEU VOLTAR



o tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias,
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo,
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar,
que eu amava quando imaginava que amava. era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto.
era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade.

José Luís Peixoto
A Criança Em Ruínas, Edições Quasi, 6.ª Edição, 2007

sábado, 28 de dezembro de 2013

O NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER


 


Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

EDINBURGH PARK BENCH


  • By Dailyrecord.co.uk

Baby found on Edinburgh park bench has been named Charlotte after the police officer who took her to hospital

DOCTORS say newborn baby Charlotte is doing well following a night in hospital. She was discovered by a passer-by in Wester Hailes yesterday afternoon.
Baby Charlotte
Baby Charlotte
A DAY-OLD baby girl found abandoned on a bench has been named after the police officer who took her to hospital.
Newborn Charlotte is said to be doing well after being found by a passer-by in Hailesland Park in Wester Hailes, Edinburgh, at about 12.55pm yesterday.
There was no sign of the baby's mother in the area and police are checking CCTV in an attempt to trace her. Medics advised she will require urgent medical attention.
Charlotte is being cared for at Simpson's Centre for Reproductive Health in Edinburgh Royal Infirmary.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

TURNER, ou OS CÉUS DESTE OUTONO?




http://www.tate.org.uk/art/images/work/N/N01/N01876_10.jpg 

http://intoclassics.net/_nw/289/54337435.jpg

William Turner

Pintor inglês, Joseph Mallord William Turner é considerado um precursor do Impressionismo e um dos fundadores da aguarela paisagística em Inglaterra. Nasceu a 23 de abril de 1775, em Londres. Decidido a tornar-se um artista, inscreve-se na Royal Academy em 1789. Expôs pela primeira vez em 1791, com 16 anos. A partir dos 18, começou a expor regularmente. As viagens que realizou pela Europa serviram de fonte de inspiração para o seu trabalho. A cidade de Veneza, nomeadamente, foi o modelo dos melhores quadros de Turner. Desenvolveu com os anos um estilo muito pessoal, focalizando a sua técnica nos efeitos de luz e na criação de uma atmosfera. Nas últimas obras, e especialmente em O "Téméraire" de Combate (1838), Barco a Vapor numa Tempestade de Neve (1842) e Chuva, Vapor e Velocidade (1844), as suas pesquisas obtiveram resultados fabulosos, embora na época tenha sido muito criticado. Toda a vida foi um excêntrico e um solitário, o que se acentuou nos últimos tempos. Retirou-se para uma casa de campo em Chelsea, onde acabou por morrer a 19 de dezembro de 1851. A maior parte das suas obras encontram-se expostas na Galeria Tate, em Londres.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

TABACARIA - OMT Coimbra



    Tabacaria 
    Não sou nada.
    Nunca serei nada.
    Não posso querer ser nada.
    À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

    Janelas do meu quarto,
    Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
    (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
    Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
    Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
    Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
    Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
    Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
    Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

    Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
    Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
    E não tivesse mais irmandade com as coisas
    Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
    A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
    De dentro da minha cabeça,
    E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

    Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
    Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
    À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
    E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

    Falhei em tudo.
    Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
    A aprendizagem que me deram,
    Desci dela pela janela das traseiras da casa,
    Fui até ao campo com grandes propósitos.
    Mas lá encontrei só ervas e árvores,
    E quando havia gente era igual à outra.
    Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

    Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
    Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
    E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
    Génio? Neste momento
    Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
    E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
    Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
    Não, não creio em mim.
    Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
    Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
    Não, nem em mim...
    Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
    Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
    Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
    Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
    E quem sabe se realizáveis,
    Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
    O mundo é para quem nasce para o conquistar
    E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
    Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
    Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
    Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
    Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
    Ainda que não more nela;
    Serei sempre o que não nasceu para isso;
    Serei sempre só o que tinha qualidades;
    Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
    E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
    E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
    Crer em mim? Não, nem em nada.
    Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
    O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
    E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
    Escravos cardíacos das estrelas,
    Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
    Mas acordámos e ele é opaco,
    Levantámo-nos e ele é alheio,
    Saímos de casa e ele é a terra inteira,
    Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

    (Come chocolates, pequena;
    Come chocolates!
    Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
    Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
    Come, pequena suja, come!
    Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
    Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
    Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

    Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
    A caligrafia rápida destes versos,
    Pórtico partido para o Impossível.
    Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
    Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
    A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
    E fico em casa sem camisa.

    (Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
    Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
    Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
    Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
    Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
    Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
    Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
    Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
    Meu coração é um balde despejado.
    Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
    A mim mesmo e não encontro nada.
    Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
    Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
    Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
    Vejo os cães que também existem,
    E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
    E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

    Vivi, estudei, amei, e até cri,
    E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
    Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
    E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
    (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
    Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
    E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

    Fiz de mim o que não soube,
    E o que podia fazer de mim não o fiz.
    O dominó que vesti era errado.
    Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
    Quando quis tirar a máscara,
    Estava pegada à cara.
    Quando a tirei e me vi ao espelho,
    Já tinha envelhecido.
    Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
    Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
    Como um cão tolerado pela gerência
    Por ser inofensivo
    E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

    Essência musical dos meus versos inúteis,
    Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
    E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
    Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
    Como um tapete em que um bêbado tropeça
    Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

    Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
    Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
    E com o desconforto da alma mal-entendendo.
    Ele morrerá e eu morrerei.
    Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
    A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
    Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
    E a língua em que foram escritos os versos.
    Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
    Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
    Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
    Sempre uma coisa defronte da outra,
    Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
    Sempre o impossível tão estúpido como o real,
    Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
    Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

    Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
    E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
    Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
    E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

    Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
    E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
    Sigo o fumo como uma rota própria,
    E gozo, num momento sensitivo e competente,
    A libertação de todas as especulações
    E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

    Depois deito-me para trás na cadeira
    E continuo fumando.
    Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

    (Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
    Talvez fosse feliz.)
    Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

    O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
    Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
    (O dono da Tabacaria chegou à porta.)
    Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
    Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
    Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.

    Álvaro de Campos, in "Poemas"
    Heterónimo de Fernando Pesso
    a
     
     

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

UM PALÁCIO no REINO das QUIMERAS


RUÍNAS

Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!

E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!

Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!

Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...

domingo, 15 de dezembro de 2013

ÁRVORES - As aparências e o vazio


Uma árvore em flor fica despida no outono.
A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude.
Nada fica sempre igual e nada existe realmente.
Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente

sábado, 14 de dezembro de 2013

NO CORAÇÃO DO TREVO


Maria Alberta Menéres publicou em 1992 um conjunto de poemas num livro a que chamou
 “No coração do trevo”.
A obra, escrita para crianças, foi premiada e tem poemas simples
sobre vivências naturais e prazeres da vida.
As belas ilustrações de Maria João Lopes dão ainda mais poesia ao livro,
que não é dedicado às plantas mas sabe ‘falar’ delas.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O BEIJO SUAVE DA CHUVA


Um Dia de Chuva  

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.


Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CANÇÃO DE OUTONO



CANÇÃO DE OUTONO

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FLORES de OUTONO 2


Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A PORTA FECHADA



Carlos Drummond de Andrade  
Carlos Drummond de Andrade 
Brasil 1902 // 1987 
Escritor/Poeta/Prosador
 
Viver 
Mas era apenas isso,
era isso, mais nada?
Era só a batida
numa porta fechada?

E ninguém respondendo,
nenhum gesto de abrir:
era, sem fechadura,
uma chave perdida?

Isso, ou menos que isso
uma noção de porta,
o projecto de abri-la
sem haver outro lado?

O projecto de escuta
à procura de som?
O responder que oferta
o dom de uma recusa?

Como viver o mundo
em termos de esperança?
E que palavra é essa
que a vida não alcança?

Carlos Drummond de Andrade, in 'As Impurezas do Branco'
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

FUTURO HOTEL LOW COST - Coimbra

 

Hotel low cost junto ao Centro de Congressos

Foto Carlos Jorge Monteiro
Foto Carlos Jorge Monteiro

O executivo municipal de Coimbra deve hoje aprovar o licenciamento de obras para reabilitação de um prédio junto ao Portugal dos Pequenitos para a instalação de uma unidade hoteleira de duas estrelas e estabelecimento de restauração.
A unidade hoteleira, em frente ao futuro Centro de Congressos do Convento de S. Francisco, será dotada de 26 unidades de alojamento (25 quartos duplos e um quarto individual) e 51 camas.
Este projeto prevê a recuperação das fachadas exteriores e a demolição do anexo do edifício, o qual foi construído em fase posterior.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

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