Mais uma opinião, mais um ponto de vista de quem, como eu, sabe que cada vez mais é necessário pensar em ter de sair deste país para conseguir ser respeitado e ter esperança no futuro.
https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/fujam-daqui-15897494.html
Mais uma opinião, mais um ponto de vista de quem, como eu, sabe que cada vez mais é necessário pensar em ter de sair deste país para conseguir ser respeitado e ter esperança no futuro.
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Neste artigo da revista Visão está bem patente aquela que é, na minha opinião, uma das razões principais do declínio da Escola Pública. E reforço aqui a minha ideia com uma imagem clara daquilo que colocaria em xeque o Ministério da Educação. Imaginemos que todos os diretores e diretoras, por solidariedade e descontentamento com as atuais estratégias implementadas pela tutela neste combate pelos direitos dos docentes, TODOS se demitiram em bloco!
Tenho dito.
- Tentei manter, durante algum tempo, uma réstia de esperança de que esta loucura PUTINIANA terminasse rapidamente. Objetivamente, sabia que tal não seria possível. O chefe de estado russo é um Psicopata facínora, um ser abjeto sem qualquer objetivo de vida, ou melhor, com um único, permanente e constante objetivo: provar ao Mundo que tem armas, muitas e muitas armas, muitas muitas muitas, tradicionais, químicas, estratégicas e nucleares, e se não deixarem o menino fazer aquilo que quer, ele não tem qualquer problema em as usar.
Não seria necessário elencar aqui 8 das principais características comuns a um ser psicopata, já todos entendemos que o chefe de estado russo o é, mas para que não restem dúvidas, aqui as transcrevo:
O psicopata não sente remorso diante da gravidade de uma atitude reprovada pela sociedade.
As pessoas com psicopatia simulam atitudes de agradecimento e simpatia como uma forma de manipulação do outro, mas não conseguem estreitar laços de relacionamentos, como amizade por muito tempo.
A habilidade dele é conquistar confiança para depois manipular os sentimentos do outro, para que se sintam mal diante de uma situação.
A felicidade pessoal para um psicopata está em primeiro lugar, tudo está bem e flui bem para eles, caso estejam bem, independente do sofrimento alheio.
Sabem de tudo, entendem de tudo e não podem ser contrariados.
Cauteloso, dissimulado, sabem atuar muito bem, tudo com a intenção de controlar os outros ou uma situação sem que sejam notados.
De atitude amigável, são bem-apessoados e ganham facilmente a atenção dos outros.
Essas pessoas fogem de suas responsabilidades e não tem a capacidade de assumir os seus erros.
Quantos mais 101 dias de GUERRA irão acontecer até que se travem, de vez, os ideais psicopatas deste Monstro? O pior, é que TODOS os sinais já estavam lá desde há muito. Desde a intervenção na Chechénia, em 1999 a invasão da Geórgia, em 2008, da Crimeia em 2014, a participação na guerra da Síria e a total devastação de Aleppo, através do apoio ao ditador e presidente Sírio, Assad. O Mundo inteiro assistiu e continuou a "assobiar para o lado". Manteve os Jogos Olímpicos em Sochi 2014, e a Fórmula Um, o Campeonato Mundial de Futebol 2018, e outros grandes eventos desportivos mundiais, como se o comportamento desta "NOVA RÚSSIA" fosse absolutamente normal.
Hoje mesmo a Alemanha aprovou um orçamento de 100 mil milhões de euros para Armamento e Defesa. Este dinheiro, que tanto desenvolvimento poderia promover em tantas outras áreas, será assim canalizado para, supostamente, (re)construir uma espécie de escudo protetor para os alemães, tudo porque não fomos capazes de entender e eliminar a ideologia do PSICOPATA a tempo, e alimentámos o Monstro.
Não nos iludamos! Outros Monstros psicopatas iguais a ele rastejam pelos corredores do Kremlin. São esses parasitas, a quem o Líder promove com cargos e honras sublimes, que o mantém no poder e dele se vão alimentando como insetos parasitas e grotescos que o são.
Não nos iludamos! Outros 101 dias irão ainda acontecer, trágicos, horrorosos, mortais, vergonhosos, destruidores, dantescos, e cada um desses dias dementes faz com que a palavra HUMANIDADE se dilua, cada vez mais, na loucura deste infâme primeiro quarto de século XXI.
Vivemos a um ritmo alucinante, acreditamos que precisamos estar sempre a fazer alguma coisa útil. Não é de estranhar que a população mundial sofra de um défice de repouso, com graves consequências. Mas há estratégias - e até sugestões de atividades - para remar contra a maré.
“Desejamos descansar, mas depois sentimo-nos ansiosos porque achamos que temos de estar sempre a fazer alguma coisa. O que para a maioria de nós significa estar ocupado. Não durante apenas algum tempo, mas o tempo todo.” As palavras de Claudia Hammond no livro “A arte de bem descansar” resumem bem o ritmo e a pressão alucinante dos dias de hoje. Aliás, na lufa-lufa da vida, no meio de listas de tarefas que se multiplicam sem nunca ver o fim, “estar ocupado e stressado tornou-se quase um crachá honorífico e um sinal de status elevado”, segundo diz a psicóloga britânica à “Notícias Magazine”. É como se pessoas ocupadas fossem mais bem-sucedidas – e que devíamos fazer o mesmo. Será mesmo assim?
O estudo “Teste do descanso”, desenvolvido por um grupo de psicólogos da Universidade de Durham, no Reino Unido, que investigou os hábitos de descanso de mais de 18 mil pessoas em 135 países, concluiu que a população mundial sofre de um défice de descanso. “Dois terços das pessoas disseram-nos acreditar que não descansavam o suficiente. E os níveis de bem-estar eram duas vezes maiores naqueles que achavam que descansavam adequadamente”, refere Claudia Hammond, uma das investigadoras que participaram no estudo e que acabou a lançar um livro a esse propósito.
As práticas laborais, o estilo de vida que promove a hiperatividade e a tecnologia que nos deixa sempre disponíveis uniram-se para conspirar contra nós e tornar a vida no século XXI de uma exigência brutal. “As pausas melhoram a memória e a concentração, mas, se não descansamos o suficiente e se nos sentimos cansados, o resultado pode ser o oposto: lapsos de memória, emoções afetadas, falta de concentração, mal-entendidos nos relacionamentos, julgamentos errados e até esgotamento.” E há que fazer uma distinção: descanso e sono não são sinónimos. Há muito que a importância da qualidade do sono é um tópico debatido, mas descansar é uma coisa diferente e não implica necessariamente dormir – lá iremos.
Pondo os olhos em Portugal, de acordo com Teresa Espassandim, psicóloga, “é conhecido o défice de sono dos portugueses, que tem razões sociais”, sobretudo ligadas às longas jornadas de trabalho e à dificuldade em conciliá-las com outras dimensões da vida. “Muitos portugueses, quando chegam finalmente a casa, têm de se dedicar às tarefas domésticas e a estar com os filhos, para quem os tem, o que significa que fica para muito tarde o tempo pessoal, de lazer, de descanso.” É tarde para começar a ver uma série, ler um livro, fazer atividade física, e corta-se nas horas de sono para tentar ganhar tempo de qualidade consciente. Um círculo vicioso, que só piora no dia seguinte. Para ajudar à festa, “estamos permanentemente conectados, sempre disponíveis, o que até pode soar bem, mas tem um impacto muito negativo na saúde e bem-estar”.
A psicóloga que trabalha a questão do descanso associado aos locais de trabalho não tem dúvidas: “Andamos generalizadamente muito cansados”. E o moralismo acerca da utilidade do que fazemos tem dedo nisso. “Temos de fazer coisas úteis, estar sempre a ser produtivos, o oposto do descanso. A verdade é que também precisamos de fazer nada, absolutamente nada, de sair do registo de exigência pessoal.”
Mas descansar – e saber descansar bem – não é tarefa fácil. E, aqui, descansar refere-se a tudo o que fazemos durante o tempo em que estamos acordados e que nos deixa com uma sensação de estarmos revigorados. “As atividades que nos permitem parar por um bocado sem nos sentirmos culpados. Até podemos dormir o suficiente à noite, mas depois andamos a correr o dia todo esquecendo-nos de fazer pausas e perdendo todos os benefícios que isso traz”, aponta Claudia Hammond. Até porque relaxar é o que nos ajuda a regular o ritmo e a garantir energia para as exigências do dia a dia. Há mesmo evidências de que o tempo passado a repousar nos ajuda a decidir melhor, diminui o risco de depressão, fortalece a memória e até previne constipações.
No livro “A arte de bem descansar”, a psicóloga inglesa identifica as dez atividades consideradas mais repousantes e revela como tirar mais partido delas [ver caixa]. Mas como é que se chegou a este top 10? No estudo “Teste do descanso”, os participantes escolheram as atividades que consideravam ser as mais relaxantes. A partir daí, chegou-se à lista derradeira. E parece evidente que a maioria das opções é para fazermos sozinhos, talvez um indício de que “para nos sentirmos verdadeiramente revigorados, precisamos de tempo a sós”. Jardinagem, artes manuais, passar tempo com os animais de estimação, com os amigos e família, online e nas redes sociais, ficaram de fora dos itens mais referidos.
Mas isto não é um guia estanque e há uma certeza: descansar não tem de significar ficar sentado no sofá sem fazer nada. “Quinze por centro das pessoas disseram-nos que o exercício era relaxante, algumas acham mesmo que não conseguem desligar a mente das preocupações de outra forma. Mas, para alguns, correr é a última coisa que consideram relaxante.” No topo da lista está ler, apesar de para muitos descansar implicar a ausência de qualquer esforço mental.
Não há receitas mágicas com doses e atividades de descanso para todos, é um campo de autoprescrição. Ainda assim, há estratégias. “A palavra-chave está na intencionalidade. Reservar tempo para fazer uma atividade prazerosa da mesma forma que planeio obrigações”, sugere Teresa Espassandim. O primeiro ponto é listar coisas de que gostamos de fazer “e, às vezes, estamos tão tolhidos que nem sabemos o que nos dá prazer, nesse caso é experimentar coisas novas”. Fazer uma caminhada depois do jantar, ir para uma esplanada, ler um livro, meditar, cozinhar sem ser por obrigação.
Mas, atenção, é preciso realismo. “Se nunca reservo tempo para mim será muito arrojado e radical acreditar que vou conseguir fazer uma série de coisas na próxima semana.” A mudança de comportamentos não é fácil. Tem de ser gradual para se desenvolver o hábito. A psicóloga dá um exemplo simples: “Vou ler cinco páginas do livro todos os dias é diferente de vou começar a ler mais, que é muito abstrato. Temos de evitar aquele pensamento de ‘amanhã espero ter tempo para fazer uma caminhada’. É marcar a hora na agenda para a fazer.”
Teresa Espassandim avisa que “precisamos de parar de viver só para o fim de semana ou para as férias, sair do modo sobreviver todos os dias, equilibrar as obrigações com atividades prazerosas, introduzindo gradualmente, planeando, marcando, puxando o controlo para nós”. E descansar, garante, aprende-se, “da mesma forma que aprendemos a escovar os dentes quando éramos crianças”.
A psicóloga e conferencista internacional Claudia Hammond reconhece que o descanso é mais fácil para uns do que para outros. “Muitas pessoas sentem-se culpadas sempre que descansam e acham que não devem parar até terminar a lista de tarefas. Só que temos de aceitar que haverá sempre trabalhos que precisam de ser feitos, e que temos de encontrar tempo para nós. Sei que isto é um desafio gigante, mas até dois minutos de pausa fazem a diferença.”
Afinal, sonhar acordado é bom, olhar pela janela e deixar a mente viajar é bom, levantar-se da secretária e dar uma volta é bom, fazer uma pausa para café e conversar é bom. “Descansar é bom para o bem-estar e para a produtividade. E todos precisamos de descansar mais e melhor.”
1 – Ler
2 – Estar no Meio da Natureza
3 – Estar Sozinho
4 – Ouvir Música
5 – Não Fazer Nada de Especial
6 – Uma boa caminhada
7 – Um belo banho de água quente
8 – Sonhar Acordado
9 – Ver Televisão
10 – Mindfulness
500 mil
pessoas sofrem de stress relacionado com o trabalho no Reino Unido, segundo os dados mais recentes.
13%
dos acidentes de trabalho nos Estados Unidos podem ser atribuídos ao cansaço.
2/3
das pessoas acreditam que não descansam o suficiente, segundo dados do estudo “Teste do Descanso” que contou com 18 mil participantes de todo o Mundo.
2 vezes
maiores são os níveis de bem-estar em pessoas que descansam adequadamente.
Boa Tarde
Eis-me de regresso às críticas nesta minha "casa" informática.
Desde janeiro de 2021 não senti grande vontade em manifestar opiniões acerca do rumo e da loucura em que o nosso Mundo tem andado mergulhado. A Humanidade encontra-se enferma, e os tempos são perigosos, muito perigosos. Os sinais aí estão, têm chegado de todas as partes do planeta e parece que (mais uma vez) nada consegue deter a estupidez humana.
O individualismo a par de uma permanente falta de empatia e de solidariedade, a ganância, a velocidade com que consumimos futilidades e inutilidades, a perda de valores sociais, a cavalgada da indiferença, as vaidades e o culto da personalidade, as xenofobias, os extremismos, os populismos, o niilismo e o advento da barbárie, do ódio e da violência, parecem voltar a ser as regras da ( nova não ) vivência em sociedade. Senti e sinto um cansaço extremo ao observar o crescendo desta absurda estupidez Humana, e decidi manter-me ausente das palavras nesta minha pequena casa criada no longínquo ano de 2007, mais precisamente no dia 02 de maio de 2007, dia em que aqui escrevi as minhas primeiras palavras.
Sim, quase sem dar conta passaram mais de 15 anos sobre a data da minha primeira publicação neste Blogue. Custa entender a rapidez com que o tempo passa, inclemente. Nesse dia longínquo, estava eu à porta dos meus 40 anos de idade, e ainda imaginava ser possível um professor marcar alguém pela sua maneira de ensinar, pelo exemplo da prática dos seus dias, pelas palavras e pela ímpar teatralidade como ensinava e se dedicava à causa da pedagogia. Era um ingénuo, mas não me arrependo de o ter sido. Desde então, os anos passaram e alteraram por completo a magia com que encarava esta profissão,
O Mundo de hoje encaminha-se a passos largos para a ruína. Não creio ser possível voltar atrás, e já não é possível tentar corrigir agora as centenas de milhar de decisões erradas que eternizámos, até à exaustão, e que nos trouxeram até este ponto de não retorno.
A Luta pela Democracia atinge nova dimensão no país do Czar Putin
EUREKA... ou coisas ditas ontem, ao final do dia, por Tiago Brandão Rodrigues:
Fecharam-se as escolas. Finalmente. Saudemos a decisão, ponto.
Ninguém pode, contudo, saber qual é o verdadeiro impacto no crescimento dos números de infetados e de mortos por Covid por se ter demorado tanto tempo a tomar a decisão
Confesso, contudo, a minha perplexidade pela opção de se encerrarem as escolas e, em simultâneo, a prática do ensino à distância. Se é para fechar as escolas, então, paremos também com o processo de ensino aprendizagem, ponto. Volto a afirmar que não estava à espera disto, e por muito do que já hoje li e escutei, a comunidade educativa também não, desde diretores e diretoras, passando por docentes, alunos, pais e encarregados de educação. Em abono da verdade, julgo não estar a dizer nenhum disparate se afirmar que esta espécie de "antecipação forçada de férias" em janeiro não era o que estaríamos à espera.
HOPE HOPE HOPE HOPE HOPE HOPE HOPE HOPE HOPE
Mr President, Dr Biden, Madam Vice-President, Mr Emhoff,
Americans and the world,
When day comes we ask ourselves where can we find light in this never-ending shade? The loss we carry asea we must wade. We’ve braved the belly of the beast. We’ve learned that quiet isn’t always peace. In the norms and notions of what just is isn’t always justice. And yet, the dawn is ours before we knew it. Somehow we do it. Somehow we’ve weathered and witnessed a nation that isn’t broken, but simply unfinished. We, the successors of a country and a time where a skinny Black girl descended from slaves and raised by a single mother can dream of becoming president only to find herself reciting for one.
And yes, we are far from polished, far from pristine, but that doesn’t mean we are striving to form a union that is perfect. We are striving to forge our union with purpose. To compose a country committed to all cultures, colors, characters, and conditions of man. And so we lift our gazes not to what stands between us, but what stands before us. We close the divide because we know to put our future first, we must first put our differences aside. We lay down our arms so we can reach out our arms to one another. We seek harm to none and harmony for all. Let the globe, if nothing else, say this is true. That even as we grieved, we grew. That even as we hurt, we hoped. That even as we tired, we tried that will forever be tied together victorious. Not because we will never again know defeat, but because we will never again sow division.
Scripture tells us to envision that everyone shall sit under their own vine and fig tree and no one shall make them afraid. If we’re to live up to her own time, then victory won’t lie in the blade, but in all the bridges we’ve made. That is the promise to glade, the hill we climb if only we dare. It’s because being American is more than a pride we inherit. It’s the past we step into and how we repair it. We’ve seen a forest that would shatter our nation rather than share it. Would destroy our country if it meant delaying democracy. This effort very nearly succeeded.
But while democracy can be periodically delayed, it can never be permanently defeated. In this truth, in this faith we trust for while we have our eyes on the future, history has its eyes on us. This is the era of just redemption. We feared it at its inception. We did not feel prepared to be the heirs of such a terrifying hour, but within it, we found the power to author a new chapter, to offer hope and laughter to ourselves so while once we asked, how could we possibly prevail over catastrophe? Now we assert, how could catastrophe possibly prevail over us?
We will not march back to what was, but move to what shall be a country that is bruised, but whole, benevolent, but bold, fierce, and free. We will not be turned around or interrupted by intimidation because we know our inaction and inertia will be the inheritance of the next generation. Our blunders become their burdens. But one thing is certain, if we merge mercy with might and might with right, then love becomes our legacy and change our children’s birthright.
So let us leave behind a country better than one we were left with. Every breath from my bronze-pounded chest we will raise this wounded world into a wondrous one. We will rise from the gold-limbed hills of the west. We will rise from the wind-swept north-east where our forefathers first realized revolution. We will rise from the Lake Rim cities of the midwestern states. We will rise from the sun-baked south. We will rebuild, reconcile and recover in every known nook of our nation, in every corner called our country our people diverse and beautiful will emerge battered and beautiful.
When day comes, we step out of the shade aflame and unafraid. The new dawn blooms as we free it. For there is always light. If only we’re brave enough to see it. If only we’re brave enough to be it.
AMANDA GORMAN
Preferia não ter tido razão quando escrevi o que escrevi acerca do "Confinamento Light". Somos o primeiro País do Mundo naquilo que seria importante... sermos o último! Vergonha, e acreditem que nada se irá alterar acerca das medidas durante os próximos dias, e quanto a começar a vacinação aos nossos bombeiros, lá mais para o fim de janeiro! Deixem tudo ficar tal como está, para quê mudar a estratégia? OS RESULTADOS ESTÃO À VISTA! PRIMEIROS!!!!!
Irra,... o Costa é de uma teimosia capaz de ombrear com o tamanho da sua tremenda insensatez (para não ser politicamente inconveniente e chamar-lhe tremenda estupidez). Agora só temo que, para não dar o braço a torcer às evidências, considere este assunto do encerramento das escolas um caso encerrado. O Costa, neste momento, é tão ou mais perigoso que o COVID. Vai dar cabo do SNS, da saúde dos nossos médicos, enfermeiros, auxiliares, bombeiros, todos aqueles que fazem nos hospitais das tripas coração. O Costa está tramado por não ser capaz de deixar de ser teimoso. É uma ironia atroz e incompreensível... Alguém que o obrigue a ser sensato, para bem do País, mas temo que todos os prazos já tenham sido mais do que ultrapassados. E já agora, alguém ouviu o Costa dizer a partir de quando é que estas "novas" medidas vão começar a ser aplicadas? Tristeza é tudo aquilo que eu sinto...
MIGRAÇÃO, UM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO APARENTE, ou como a distribuição da riqueza global conduzirá irremediavelmente a uma TRAGÉDIA SEM FIM.
"Não podem passar e não vão passar", foram as palavras utilizadas pelo diretor do Instituto Guatemalteco de Migração, Guillermo Díaz, segundo a agência de notícias espanhola Efe. O funcionário falava no município de Quetzaltepeque, perto da fronteira com as Honduras, onde as forças de segurança mantêm barreiras para tentar impedir a passagem dos migrantes. Apresento, de seguida, um link da Al Jazeera onde se podem comprovar os efeitos devastadores dos dois furacões de novembro passado e as condições de vida deplorável deste povo centro americano.
Não é sequer possível imaginar o que é viver num inferno assim. Sabemos, também, que estas tempestades extremas são causas diretas do aquecimento global que tantos preferem ignorar, e que, por esse motivo, mais rapidamente se deveriam accionar pacotes de ajuda para evitar catástrofes humanitárias como a que neste país se está a viver. A tragédia, contudo, é global e são quase sempre os mais frágeis, pobres e desfavorecidos que acabam por pagar esta fatura. Depois é escorraçá-los, empurrá-los de volta a casa, agredi-los e varrê-los para debaixo de um qualquer tapete da Humanidade, como são tantos e tantos e tantos os exemplos que, tal como este, poderíamos aqui mencionar.
Esta é uma Pandemia sem vacinas, sem solução, e sem um fim aparente, irá continuar a crescer até acabar por corroer definitivamente a alma da Humanidade, mostrando que afinal 2021 tem sido tudo menos um Feliz Ano Novo.
Os tempos pertencem a pessoas de mentalidade decente ou, os cães ladram e a caravana passa
Não me vou alargar com grandes opiniões ou adjetivos acerca de um dos candidatos à presidência da República, mas se ainda pudessem restar dúvidas acerca do seu caráter ou do tipo de pessoa que ele é, Portalegre encarregou-se de as desfazer. Desrespeita, insulta, mente, levanta a voz e aponta o dedo, brinca aos políticos servindo-se da democracia Portuguesa onde já nasceu e sempre viveu e onde gosta de cuspir. Jamais pedirá desculpa ou aceitará argumentos diferentes dos seus, sabemos todos muito bem quem tenta imitar e quais são os elementos que lhe facultam a gasolina com a qual pensa regar a Política Nacional.
Já me alarguei mais do que desejava sobre o assunto, e termino com esta evidência; Pensem bem o quão irónico e trágico é para o tal sujeitinho ter de passar o resto dos seus dias a aturar-se a si próprio sem ter para onde escapar.
A Distopia Formal de 2021
A Frase do dia chegou pela boca do candidato à Presidência da República, "Tino" de Rãs, que afirmou o seguinte: "Porque é que têm medo da Cultura, porque é que querem calar a Cultura? Se calarem a Cultura, calam a Democracia!"
De repente transformou-se este recém chegado ano de 2021 numa Distopia Formal. A Arte está parada! Parou-se a Arte, parou-se a Democracia, para bem do Confinamento.
Distopia relaciona-se com conteúdos ou enredos que sugerem quebras ou diferenças substanciais em relação à nossa sociedade e às várias realidades que lhe reconhecemos. Isso é particularmente visível nas críticas sociais como A Revolta dos Porcos ou 1984, de George Orwell, ou em obras de ficção científica como Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. A alegoria é utilizada como uma espécie de ferramenta narrativa por estes autores, nestas obras em particular, criando nelas uma espécie de realidade aumentada. Se pensarmos em 1984, do Orwell, o tema é distópico, mas a estrutura do texto, nem por isso. Então, o que é uma Distopia Formal? Seguramente, "este recém chegado ano de 2021"! Querem um texto mais distópico do que este? O Ano Novo introduziu elementos que causam uma grande estranheza, muito para lá de uma miragem dolorosa que nos atirou para além do normativo, para longe, bem longe daquilo a que estamos acostumados. 2021 foi claramente construído obedecendo às regras de um texto Distópico, é uma “Distopia concreta” na sua construção e na Forma como vai acontecendo.
2021 é claramente utópico, eu até o colocaria num outro lugar. A representação do "novo normal" neste Mundo sem respostas trai o potencial das palavras à nascença, logo ali na fronteira onde se começam a questionar. O Ano Novo ainda não se conseguiu definir, mas também não se sabe conter, não se explica nem se entende, vai avançando às cegas pela densa névoa da incerteza, tão jovem e ultrapassa todas as tentativas de entendimento. Pela singela estranha e dimensão dos acontecimentos desta primeira quinzena do ano, 2021 pode ser considerado como um clássico da literatura Distópica. Ainda bem que assim é pois a Humanidade aprecia jovens autores capazes de idealizarem versões exponencialmente opressivas do presente, tal como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, só para citar mais um exemplo. Até à data, 2021 tem sido capaz de se reinventar como uma (mesma) história conhecida, a continuação e o crescimento desmesurado de uma Pandemia à escala Global incapaz de regressar à caixa de Pandora de onde foi retirada.
Viva a Literatura, Viva... PIM!