sábado, 4 de junho de 2022

101 Dias de Guerra na Europa - A Continuação da INVASÃO RUSSA ao soberano país chamado UCRÂNIA

- Tentei manter, durante algum tempo, uma réstia de esperança de que esta loucura PUTINIANA terminasse rapidamente. Objetivamente, sabia que tal não seria possível. O chefe de estado russo é um Psicopata facínora, um ser abjeto sem qualquer objetivo de vida, ou melhor, com um único, permanente e constante objetivo: provar ao Mundo que tem armas, muitas e muitas armas, muitas muitas muitas, tradicionais, químicas, estratégicas e nucleares, e se não deixarem o menino fazer aquilo que quer, ele não tem qualquer problema em as usar.

Não seria necessário elencar aqui 8 das principais características comuns a um ser psicopata, já todos entendemos que o chefe de estado russo o é, mas para que não restem dúvidas, aqui as transcrevo:

1. Não se sente culpado

O psicopata não sente remorso diante da gravidade de uma atitude reprovada pela sociedade.

2. É manipulador

As pessoas com psicopatia simulam atitudes de agradecimento e simpatia como uma forma de manipulação do outro, mas não conseguem estreitar laços de relacionamentos, como amizade por muito tempo.

3. Gosta de fazer com que os outros se sintam culpados

A habilidade dele é conquistar confiança para depois manipular os sentimentos do outro, para que se sintam mal diante de uma situação.

4. São egoístas

A felicidade pessoal para um psicopata está em primeiro lugar, tudo está bem e flui bem para eles, caso estejam bem, independente do sofrimento alheio.

5. Sente-se superior

Sabem de tudo, entendem de tudo e não podem ser contrariados.

6. São calculistas

Cauteloso, dissimulado, sabem atuar muito bem, tudo com a intenção de controlar os outros ou uma situação sem que sejam notados.

7. É bastante popular

De atitude amigável, são bem-apessoados e ganham facilmente a atenção dos outros.

8. Não é responsável por suas ações

Essas pessoas fogem de suas responsabilidades e não tem a capacidade de assumir os seus erros.

Quantos mais 101 dias de GUERRA irão acontecer até que se travem, de vez, os ideais psicopatas deste Monstro? O pior, é que TODOS os sinais já estavam lá desde há muito. Desde a intervenção na Chechénia, em 1999 a invasão da Geórgia, em 2008, da Crimeia em 2014, a participação na guerra da Síria e a total devastação de Aleppo, através do apoio ao ditador e presidente Sírio, Assad. O Mundo inteiro assistiu e continuou a "assobiar para o lado". Manteve os Jogos Olímpicos em Sochi 2014, e a Fórmula Um, o Campeonato Mundial de Futebol 2018, e outros grandes eventos desportivos mundiais, como se o comportamento desta "NOVA RÚSSIA" fosse absolutamente normal.

 Hoje mesmo a Alemanha aprovou um orçamento de 100 mil milhões de euros para Armamento e Defesa. Este dinheiro, que tanto desenvolvimento poderia promover em tantas outras áreas, será assim canalizado para, supostamente, (re)construir uma espécie de escudo protetor para os alemães, tudo porque não fomos capazes de entender e eliminar a ideologia do PSICOPATA a tempo, e alimentámos o Monstro.

Não nos iludamos! Outros Monstros psicopatas iguais a ele rastejam pelos corredores do Kremlin. São esses parasitas, a quem o Líder promove com cargos e honras sublimes, que o mantém no poder e dele se vão alimentando como insetos parasitas e grotescos que o são.

Não nos iludamos! Outros 101 dias irão ainda acontecer, trágicos, horrorosos, mortais, vergonhosos, destruidores, dantescos, e cada um desses dias dementes faz com que a palavra HUMANIDADE se dilua, cada vez mais, na loucura deste infâme primeiro quarto de século XXI.   


quinta-feira, 19 de maio de 2022

IMPORTANTE ARTIGO Notícias Magazine de 18 de Maio 2022

Descansar, a arte que

todos temos de aprender

Não há receitas mágicas com doses e atividades de descanso para todos, é um campo de autoprescrição. Ainda assim, há estratégias

Vivemos a um ritmo alucinante, acreditamos que precisamos estar sempre a fazer alguma coisa útil. Não é de estranhar que a população mundial sofra de um défice de repouso, com graves consequências. Mas há estratégias - e até sugestões de atividades - para remar contra a maré.

“Desejamos descansar, mas depois sentimo-nos ansiosos porque achamos que temos de estar sempre a fazer alguma coisa. O que para a maioria de nós significa estar ocupado. Não durante apenas algum tempo, mas o tempo todo.” As palavras de Claudia Hammond no livro “A arte de bem descansar” resumem bem o ritmo e a pressão alucinante dos dias de hoje. Aliás, na lufa-lufa da vida, no meio de listas de tarefas que se multiplicam sem nunca ver o fim, “estar ocupado e stressado tornou-se quase um crachá honorífico e um sinal de status elevado”, segundo diz a psicóloga britânica à “Notícias Magazine”. É como se pessoas ocupadas fossem mais bem-sucedidas – e que devíamos fazer o mesmo. Será mesmo assim?

O estudo “Teste do descanso”, desenvolvido por um grupo de psicólogos da Universidade de Durham, no Reino Unido, que investigou os hábitos de descanso de mais de 18 mil pessoas em 135 países, concluiu que a população mundial sofre de um défice de descanso. “Dois terços das pessoas disseram-nos acreditar que não descansavam o suficiente. E os níveis de bem-estar eram duas vezes maiores naqueles que achavam que descansavam adequadamente”, refere Claudia Hammond, uma das investigadoras que participaram no estudo e que acabou a lançar um livro a esse propósito.

As práticas laborais, o estilo de vida que promove a hiperatividade e a tecnologia que nos deixa sempre disponíveis uniram-se para conspirar contra nós e tornar a vida no século XXI de uma exigência brutal. “As pausas melhoram a memória e a concentração, mas, se não descansamos o suficiente e se nos sentimos cansados, o resultado pode ser o oposto: lapsos de memória, emoções afetadas, falta de concentração, mal-entendidos nos relacionamentos, julgamentos errados e até esgotamento.” E há que fazer uma distinção: descanso e sono não são sinónimos. Há muito que a importância da qualidade do sono é um tópico debatido, mas descansar é uma coisa diferente e não implica necessariamente dormir – lá iremos.

Pondo os olhos em Portugal, de acordo com Teresa Espassandim, psicóloga, “é conhecido o défice de sono dos portugueses, que tem razões sociais”, sobretudo ligadas às longas jornadas de trabalho e à dificuldade em conciliá-las com outras dimensões da vida. “Muitos portugueses, quando chegam finalmente a casa, têm de se dedicar às tarefas domésticas e a estar com os filhos, para quem os tem, o que significa que fica para muito tarde o tempo pessoal, de lazer, de descanso.” É tarde para começar a ver uma série, ler um livro, fazer atividade física, e corta-se nas horas de sono para tentar ganhar tempo de qualidade consciente. Um círculo vicioso, que só piora no dia seguinte. Para ajudar à festa, “estamos permanentemente conectados, sempre disponíveis, o que até pode soar bem, mas tem um impacto muito negativo na saúde e bem-estar”.

A psicóloga que trabalha a questão do descanso associado aos locais de trabalho não tem dúvidas: “Andamos generalizadamente muito cansados”. E o moralismo acerca da utilidade do que fazemos tem dedo nisso. “Temos de fazer coisas úteis, estar sempre a ser produtivos, o oposto do descanso. A verdade é que também precisamos de fazer nada, absolutamente nada, de sair do registo de exigência pessoal.”

Repousar e dormir são coisas diferentes

Mas descansar – e saber descansar bem – não é tarefa fácil. E, aqui, descansar refere-se a tudo o que fazemos durante o tempo em que estamos acordados e que nos deixa com uma sensação de estarmos revigorados. “As atividades que nos permitem parar por um bocado sem nos sentirmos culpados. Até podemos dormir o suficiente à noite, mas depois andamos a correr o dia todo esquecendo-nos de fazer pausas e perdendo todos os benefícios que isso traz”, aponta Claudia Hammond. Até porque relaxar é o que nos ajuda a regular o ritmo e a garantir energia para as exigências do dia a dia. Há mesmo evidências de que o tempo passado a repousar nos ajuda a decidir melhor, diminui o risco de depressão, fortalece a memória e até previne constipações.

No livro “A arte de bem descansar”, a psicóloga inglesa identifica as dez atividades consideradas mais repousantes e revela como tirar mais partido delas [ver caixa]. Mas como é que se chegou a este top 10? No estudo “Teste do descanso”, os participantes escolheram as atividades que consideravam ser as mais relaxantes. A partir daí, chegou-se à lista derradeira. E parece evidente que a maioria das opções é para fazermos sozinhos, talvez um indício de que “para nos sentirmos verdadeiramente revigorados, precisamos de tempo a sós”. Jardinagem, artes manuais, passar tempo com os animais de estimação, com os amigos e família, online e nas redes sociais, ficaram de fora dos itens mais referidos.

Mas isto não é um guia estanque e há uma certeza: descansar não tem de significar ficar sentado no sofá sem fazer nada. “Quinze por centro das pessoas disseram-nos que o exercício era relaxante, algumas acham mesmo que não conseguem desligar a mente das preocupações de outra forma. Mas, para alguns, correr é a última coisa que consideram relaxante.” No topo da lista está ler, apesar de para muitos descansar implicar a ausência de qualquer esforço mental.

Estratégias e atividades

Não há receitas mágicas com doses e atividades de descanso para todos, é um campo de autoprescrição. Ainda assim, há estratégias. “A palavra-chave está na intencionalidade. Reservar tempo para fazer uma atividade prazerosa da mesma forma que planeio obrigações”, sugere Teresa Espassandim. O primeiro ponto é listar coisas de que gostamos de fazer “e, às vezes, estamos tão tolhidos que nem sabemos o que nos dá prazer, nesse caso é experimentar coisas novas”. Fazer uma caminhada depois do jantar, ir para uma esplanada, ler um livro, meditar, cozinhar sem ser por obrigação.

Mas, atenção, é preciso realismo. “Se nunca reservo tempo para mim será muito arrojado e radical acreditar que vou conseguir fazer uma série de coisas na próxima semana.” A mudança de comportamentos não é fácil. Tem de ser gradual para se desenvolver o hábito. A psicóloga dá um exemplo simples: “Vou ler cinco páginas do livro todos os dias é diferente de vou começar a ler mais, que é muito abstrato. Temos de evitar aquele pensamento de ‘amanhã espero ter tempo para fazer uma caminhada’. É marcar a hora na agenda para a fazer.”

Teresa Espassandim avisa que “precisamos de parar de viver só para o fim de semana ou para as férias, sair do modo sobreviver todos os dias, equilibrar as obrigações com atividades prazerosas, introduzindo gradualmente, planeando, marcando, puxando o controlo para nós”. E descansar, garante, aprende-se, “da mesma forma que aprendemos a escovar os dentes quando éramos crianças”.

A psicóloga e conferencista internacional Claudia Hammond reconhece que o descanso é mais fácil para uns do que para outros. “Muitas pessoas sentem-se culpadas sempre que descansam e acham que não devem parar até terminar a lista de tarefas. Só que temos de aceitar que haverá sempre trabalhos que precisam de ser feitos, e que temos de encontrar tempo para nós. Sei que isto é um desafio gigante, mas até dois minutos de pausa fazem a diferença.”

Afinal, sonhar acordado é bom, olhar pela janela e deixar a mente viajar é bom, levantar-se da secretária e dar uma volta é bom, fazer uma pausa para café e conversar é bom. “Descansar é bom para o bem-estar e para a produtividade. E todos precisamos de descansar mais e melhor.”

Top 10 das atividades mais relaxantes

1 – Ler
2 – Estar no Meio da Natureza
3 – Estar Sozinho
4 – Ouvir Música
5 – Não Fazer Nada de Especial
6 – Uma boa caminhada
7 – Um belo banho de água quente
8 – Sonhar Acordado
9 – Ver Televisão
10 – Mindfulness

Factos e Números

500 mil
pessoas sofrem de stress relacionado com o trabalho no Reino Unido, segundo os dados mais recentes.

13%
dos acidentes de trabalho nos Estados Unidos podem ser atribuídos ao cansaço.

2/3
das pessoas acreditam que não descansam o suficiente, segundo dados do estudo “Teste do Descanso” que contou com 18 mil participantes de todo o Mundo.

2 vezes
maiores são os níveis de bem-estar em pessoas que descansam adequadamente.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

09 de MAIO de 2022 - Dia da EUROPA ( e dia de regresso ao Blogue )

 

Boa Tarde

Eis-me de regresso às críticas nesta minha "casa" informática.

Desde janeiro de 2021 não senti grande vontade em manifestar opiniões acerca do rumo e da loucura em que o nosso Mundo tem andado mergulhado. A Humanidade encontra-se enferma, e os tempos são perigosos, muito perigosos. Os sinais aí estão, têm chegado de todas as partes do planeta e parece que (mais uma vez) nada consegue deter a estupidez humana.

O individualismo a par de uma permanente falta de empatia e de solidariedade, a ganância, a velocidade com que consumimos futilidades e inutilidades, a perda de valores sociais, a cavalgada da indiferença, as vaidades e o culto da personalidade, as xenofobias, os extremismos, os populismos, o niilismo e o advento da barbárie, do ódio e da violência, parecem voltar a ser as regras da ( nova não ) vivência em sociedade. Senti e sinto um cansaço extremo ao observar o crescendo desta absurda estupidez Humana, e decidi manter-me ausente das palavras nesta minha pequena casa criada no longínquo ano de 2007, mais precisamente no dia 02 de maio de 2007, dia em que aqui escrevi as minhas primeiras palavras.

Sim, quase sem dar conta passaram mais de 15 anos sobre a data da minha primeira publicação neste Blogue. Custa entender a rapidez com que o tempo passa, inclemente. Nesse dia longínquo, estava eu à porta dos meus 40 anos de idade, e ainda imaginava ser possível um professor marcar alguém pela sua maneira de ensinar, pelo exemplo da prática dos seus dias, pelas palavras e pela ímpar teatralidade como ensinava e se dedicava à causa da pedagogia. Era um ingénuo, mas não me arrependo de o ter sido. Desde então, os anos passaram e alteraram por completo a magia com que encarava esta profissão,

O Mundo de hoje encaminha-se a passos largos para a ruína. Não creio ser possível voltar atrás, e já não é possível tentar corrigir agora as centenas de milhar de decisões erradas que eternizámos, até à exaustão, e que nos trouxeram até este ponto de não retorno.

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