sexta-feira, 31 de julho de 2009

Método para aprender e ensinar Medicina - Paris 1761



Um texto notabilíssimo com quase 250 anos de um homem ímpar, que me foi dado a conhecer através das pesquisas que tenho realizado para o meu novo trabalho literário.
Aconselho vivamente a sua leitura por todos aqueles que apreciam e valorizam a inteligência humana.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Início de mais um romance

Vou dar hoje início a mais um trabalho de escrita.
Será passado em Lisboa, no dia de Todos os Santos de 1755. O terramoto que destruiu e matou milhares de pessoas causou grandes revoluções por toda a Europa, e foi responsável pelo repensar e reestruturar a filosofia, a religião a ciência e o entendimento e relacionamento do homem com a sua existência física e intelectual.
El rei Dom José reinava e o Marquês de Pombal impunha o seu carácter e a força da sua personalidade controversa no Portugal iluminista que viria a levantar-se após a tragédia.

O terramoto de 1755 de Lisboa alterou com a força das suas ondas de choque a mentalidade e a filosofia da Europa de então.






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Mau Tempo - Comida tradicional

Foto de João Santos - ,Restaurante Montanha - Caramulo - Julbo 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

FÉRIAS - Boas Férias a todos!




Chegou o dia
Acabou o dia
Começaram as férias

O sol pinta a paisagem
Amanhã virá de novo visitar-nos
Aquecer-nos

No coração ficaram guardados onze anos
A leccionar e a ensinar e a aprender
No mesmo abrigo

O caminho é para seguir em frente
Sempre a olhar em frente
E estarei mesmo ali ao lado

Mais realizado

BOAS FÉRIAS
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sábado, 11 de julho de 2009

COISAS BANAIS - Cheira a silly season!



Talvez este venha para a família...
Os outros Citro já tão a ficar velhinhos...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CANSAÇO!!!


Chovem calhaus e rochas
duros, pesadas
atingem nesta fase quem deseja a paz
o merecido repouso
a benção das paisagens

chovem calhaus e rochas
desabam nas vidas e nos corpos
duras, cansados
e o tempo despede-se dos nossos rostos
correndo apressado pelas suas margens
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até já
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

EU SOU Um PROFESSOR E X C E L E N T E! Mai Nada!

Novas práticas pedagógicas a caminho do EXCELENTE!

Eu sou EXCELENTE, e tu???
Tu és EXCELENTE!!!

Está tudo explicadinho no dossier amarelo
depois da caixa de cartão 7
ao lado do dossier azul dos apoios
junto ao vermelho das aulas assistidas
ao lado do verde 42 da direcção de turma ( só das faltas ...)
pertinho do cinza 32 das actas do Pedagógico de mês de Setembro ( quantas foram,... 7!!!)
à direita dos dossiers branquinhos com os planos de recuperação
e os outros com as grelhas das planificações a curto prazo
.....
...
..
e junto ao dossier azul das acções de formação
e dos meus dossiers de Estudo Acompanhado
para as Sala de Estudo Aberto
as do Alberto
o resto são MEMORANDOS INTERNOS

ARQUIVE-SE!!!!
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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ficha de Auto-avaliação - uma de tantas propostas que andam por aí... Eu desta gosto!


Ficha para download em word => AQUI

Ficha para consulta em PDF => AQUI



Encontrei uma outra no blogue MUP que aqui deixo para consulta.
Qualquer ajuda, neste momento, em relação a esta matéria, cai como uma benção...

Tentar manter sanidade mental e profissional neste momento do ano, com o ano a ter de ser encerrado,
os exames,
as matrículas,
as reuniões de preparação e lançamento do próximo ano lectivo,
as novas figuras do director ou directora a assumirem as suas funções,
os professores novos que se apresentam e os outros que se vão,
as novas equipas que terão de ser rapidamente constituidas e nomeadas para as respectivas funções a desempenhar,
os relatórios a efectuar,
os inventários a actualizar, e, claro
a AVALIAÇÃOZINHA DE MAIS DE 130.000 DOCENTES, que, nesta fase, aponta para a sua AUTO-AVALIAÇÃO, conforme o espírito da coisa, perdão, da lei.

eu acuso
preciso de ajuda
e ajudo quem de mim precisar

CÁ VAI:

FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO PREENCHIDA - 2

FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO


DOCENTE DOS 1º, 2º E 3º CICLOS E DO ENSINO SECUNDÁRIO
AUTO-AVALIAÇÃO



1 – Como avalia o cumprimento do serviço lectivo e dos seus objectivos individuais estabelecidos neste âmbito?

No início do ano lectivo, a nível da componente lectiva foram-me atribuídas X turmas, num total de X alunos. A nível da componente não lectiva/horas supervenientes, foram-me atribuídas X horas na Biblioteca/Ludoteca/Apoio Pedagógico Acrescido/Desporto Escolar/...

Fui assíduo/a, tendo cumprido integralmente o serviço que me foi distribuído.

2 – Como avalia o seu trabalho no âmbito da preparação e organização das actividades lectivas? Identifique sumariamente os recursos e instrumentos utilizados e os respectivos objectivos
.
Preparei e organizei as actividades lectivas, elaborando as planificações, quer com o meu grupo disciplinar, em Departamento, quer individualmente, de acordo com a realidade sócio-cultural das minhas turmas.
Recursos: quadro, manual, retroprojector, quadro interactivo, materiais autênticos (no caso das Línguas), pesquisa informática, de enciclopédias, de dicionários, leitor de CD...
Instrumentos: Fichas diagnóstico, fichas informativas e formativas..., todo o tipo de materiais facilitadores e potenciadores da aprendizagem para os alunos e que me foram permitindo uma melhor adequação da minha prática lectiva, no tratamento e explicitação dos conteúdos.

3 – Como avalia a concretização das actividades lectivas e o cumprimento dos objectivos de aprendizagem dos seus alunos? Identifique as principais dificuldades e as estratégias
que usou para as superar.
As estratégias levadas a cabo, a fim de que eu cumprisse os meus objectivos e que se prenderam com o desenvolvimento das competências necessárias dos meus alunos, foram diversificadas, ao longo do ano lectivo. Estas centraram-se na promoção do papel activo dos alunos, a fim de que eles sentissem a sua co-responsabilidade na construção do seu processo de aprendizagem, tendo valorizado muito a organização e método de trabalho. Como já referi no ponto 2, fui atento/a às necessidades dos meus alunos, tendo utilizado diferentes recursos e instrumentos facilitadores e motivadores da aprendizagem. Também solicitei aulas de Apoio Pedagógico Acrescido (os serviços SPO...), para os alunos que apresentaram mais dificuldades e tentei que os alunos se mobilizassem para a participação nas actividades levadas a cabo pela escola.


4 – Como avalia a relação pedagógica que estabeleceu com os seus alunos e o conhecimento que tem de cada um deles?
Tentei sempre estabelecer uma relação pedagógica baseada no princípio de aprender a aprender, na reciprocidade de responsabilidades, a fim de que os alunos gostassem de estar na escola a trabalhar. Fui, também, estabelecendo sempre uma articulação estreita com as regras a cumprir, a fim de que os alunos as interiorizassem e as aplicassem, exercendo, desta forma, a cidadania, utilizando o princípio de aprender a viver com os outros.

5 – Como avalia o apoio que prestou à aprendizagem dos seus alunos?
O apoio prestado aos alunos foi muito positivo, tendo em conta que todos os recursos e instrumentos utilizados permitiram a diversificação de estratégias que visavam o sucesso. Também prestei um apoio mais individualizado sempre que necessário. A nível da relação escola/família, tentei envolver os Encarregados de Educação, informando-os ou solicitando o seu apoio, através da caderneta escolar, sempre que as atitudes dos alunos o justificavam.

6 – Como avalia o trabalho que realizou no âmbito da avaliação das aprendizagens dos alunos? Identifique sumariamente os instrumentos que utilizou para essa avaliação e os respectivos objectivos.
Tive como referência quer os Critérios Gerais de Avaliação do Agrupamento, quer os Critérios de Avaliação definidos pelo meu Departamento. Assim, procedi à avaliação diagnóstica, formativa e contínua, à medida que ia trabalhando os diferentes conteúdos e à avaliação sumativa, no final de cada período. Os instrumentos utilizados foram os referidos no ponto 2, tendo valorizado a organização e métodos de trabalho, com especial relevo para o caderno diário.

7 – Identifique a evolução dos resultados escolares dos seus alunos. Avalie o seu contributo para a sua melhoria e o cumprimento dos objectivos individuais estabelecidos neste âmbito.
No início do ano lectivo, a turma X apresentava X Planos de Acompanhamento e X alunos com dificuldades na minha disciplina. Através das estratégias levadas a cabo, X alunos conseguiram recuperar e desenvolver as competências necessárias para o seu nível de ensino. Contudo, X alunos não conseguiram desenvolver as competências necessárias, apesar de todos os esforços que desenvolvi e que se encontram registados em actas de Conselho de Turma e de Departamento, ao longo do ano lectivo.
- Provas de Aferição
- Exames Nacionais
Os resultados obtidos pelos alunos na avaliação externa foram ao encontro da interna que realizei ao longo do ano lectivo... ou não.

8 – Como avalia a sua participação e o seu contributo para a definição e concretização de estratégias para a prevenção e redução do abandono escolar e o cumprimento dos seus objectivos individuais estabelecidos neste âmbito? Na sua apreciação identifique sumariamente as acções e iniciativas
que desenvolveu.
Para a prevenção e redução do abandono escolar, por um lado, informei de imediato as ausências sistemáticas de determinado(s) aluno(s) às entidades competentes. A saber: Director/a de Turma e Encarregados de Educação, através da caderneta escolar do aluno. Por outro lado, tentei dialogar com os alunos, sempre que surgia a oportunidade, sobre a importância da escola nas suas vidas, a fim de que eles desenvolvam as suas expectativas face à mesma.

9 – Como avalia o seu contributo para a vida da escola e em particular a sua participação nos projectos e actividades previstos ao nível da escola/agrupamento e da turma (designadamente, no 1º ciclo, na supervisão das actividades de enriquecimento curricular)? Identifique as actividades que dinamizou e/ou em que participou
.
A nível das actividades levadas a cabo nesta escola, trabalhei com os meus alunos, levando-os a participarem nelas activamente. Também colaborei com os meus colegas espontaneamente e/ou quando solicitado/a, quer na planificação quer na sua realização.
Dinamizei...
Participei...

10 – Como avalia a sua participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão e o contributo que deu para o seu funcionamento
?
Estruturas de orientação educativa
: Conselhos de Turma
Órgãos de Gestão (intermédia)
: Departamentos
Em Departamento, participo sempre na discussão inerente às nossas práticas lectivas (planificações, Critérios de Avaliação, definição de estratégias...), bem como na planificação de actividades.
Nos Conselhos de Turma, informo-me e partilho o conhecimento que detenho dos alunos, colaboro na definição de estratégias conjuntas que consigam ajudar os alunos a colmatar as suas dificuldades e a atingirem o sucesso.
Em suma, colaboro com os demais professores, procurando que a escola seja uma instituição viva e actuante, que permita aos alunos o exercício pleno da cidadania, visto a escola ser também um tempo de vida.
Director/a de Turma: recolha de informação detalhada sobre o meio socio-económico dos alunos e partilha da mesma com os professores da turma; acompanhamento dos alunos quer quanto à sua evolução na aprendizagem, quer quanto ao comportamento; uma relação de proximidade com os Encarregados de Educação, procurando um envolvimento cada vez maior por parte destes; disponibilidade para a resolução de problemas inerentes ao dia-a-dia escolar dos alunos.

11 – Como avalia o estado de actualização dos seus conhecimentos científicos e pedagógicos e a sua capacidade de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação?
No que respeita aos meus conhecimentos científicos e pedagógicos, procuro manter-me em permanente actualização, que julgo ser conseguida, uma vez que, por um lado, a discussão existente com os nossos pares, como já foi referido em parâmetros anteriores, nos permite essa constante actualização. Por outro lado, a formação contínua que vou frequentando, sempre que a mesma é possível e as pesquisas através da Internet (uma ferramenta indispensável a qualquer profissional), permitem-me estar sempre actualizado/a.
Quanto às Tecnologias de Informação e Comunicação, procuro manter-me também actualizado/a.

Nota: Neste parâmetro poderão ser referidas outra licenciatura, outras habilitações…, uma vez que no parâmetro a seguir, apenas se refere à formação contínua creditada.

12 – Refira as acções de formação contínua realizadas e a classificação nelas obtida e avalie o contributo de cada uma delas para o seu desempenho profissional.

Desde 2005, realizei X acções de formação: _____, _____, ______... com a classificação, respectivamente, de ___, ___, ___... Estas acções contribuíram para o meu desempenho profissional porque estavam directamente ligadas com a minha área específica ...

Ou
Nestes últimos anos, não frequentei nenhuma acção de formação porque não esteve nenhuma disponível nos Centros de Formação mais próximos ou o centro estava desactivado...

Nota: a formação contínua conta para valorizar, desde que assegurada e gratuita. Mas não penaliza a quem não tiver frequentado. E só transita 1 crédito, de 2005 a 2007, para quem progride (Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, artigo 33º, ponto 5).

13 – Identifique sumariamente as suas necessidades de formação e de desenvolvimento profissional.
As minhas necessidades de formação estão nas seguintes áreas:
- TIC (power-point; moodle; Quadros Interactivos; excell…)
- Identificação de Dificuldades de Aprendizagem
- Identificação de Necessidades Educativas Especiais
- Indisciplina e violência na sala de aula
- Avaliação do rendimento escolar
[...]

14 – Como avalia a relação que estabeleceu com a comunidade e o cumprimento dos seus objectivos individuais definidos neste âmbito?
Ao longo do ano lectivo, estabeleci uma relação de respeito com todos os elementos da comunidade, participando de forma activa e empenhada na vida da escola.




Nota:

Os instrumentos de avaliação (de registo) não foram definidos em Conselho Pedagógico e os objectivos, para a elaboração dos objectivos individuais, constam do Projecto Educativo, que ainda está em revisão, dado que o processo de avaliação do desempenho docente não foi despoletado, como pressupõe o Decreto Regulamentar n.º 2/2008.

Assim, o/a docente só se refere aos objectivos (específicos e gerais) que norteiam o seu desempenho profissional, no que respeita ao desenvolvimento das competências necessárias dos seus alunos, como fazia até ao passado ano lectivo, no Relatório Crítico.

Este “modelo de simplificação” decorre do “Entendimento” entre a Plataforma Sindical e o ME e a legislação que lhe está agora subjacente é o Decreto Regulamentar n.º 11/2008, de 23 de Maio.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Listas - e uma escola em transformação... tudo num só dia. FECHOU-SE UM CICLO!!

Saíram as listas de colocação de professores...

O colega António assumiu a direcção do Agrupamento...
Eu irei para uma escola secundária da cidade.

Fecha-se o meu ciclo na Eugénio!
Abre-se outro ciclo para o Agrupamento, para a escola, para a comunidade escolar...

Mais uma fantástica colega que soube da sua aposentação! Um grande beijinho querida Manuela!

E só sinto em mim a vibrarem as mágicas palavras do professor John Keating

C A R P E D I E M

No meu coração transporto os doces momentos que por aqui ajudei a construir
sempre a olhar em frente
em direcção ao futuro
a dias diferentes
dias melhores

Obrigado Eugénio
Até já!





Walt Whitman (1819–1892). Leaves of Grass. 1900.

193. O Captain! My Captain!


1

O CAPTAIN! my Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.

2

O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen cold and dead.

3

My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
.


TRADUÇÃO
Tradução do poema de Walt Whitman, "O captain, my captain", imortalizado no filme O Clube dos Poetas Mortos

Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem
[medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas,
[o prémio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço
[os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme,
[o barco raivoso e audaz:

Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.

Oh capitão! Meu capitão! erga-se
[e ouça os sinos;
Levante-se - por si a bandeira dança - por
[si tocam os clarins;
Por si bouquets e fitas em grinaldas -
[por si a multidão na praia;
Por si eles clamam, a reverente multidão
[de faces ansiosas:

Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.

Meu capitão não responde, seus lábios
[estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não
[tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança
[e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco
[retorna com o almejado prêmio:

Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
caído, frio, morto.


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sábado, 4 de julho de 2009

Homem desesperado

GUSTAVE COUBERT - Homem desesperado - auto-retrato - 1844-45 - colecção particular; cortesia CIA - BNP

Parte...

Parte para longe de mim

Distante... perto do fim. Ou para lá

Da dimensão fechada.

Deixa-me!

Larga-me!



Longe!

Vai para longe...

Sai!

Sai como quem foge ao mundo

Tal como foge o monge para se tornar eremita...

Para se tornar tão só

Para se tornar tão ele.

.

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