Quando se concebe uma educação que tem como principal objectivo tornar o indivíduo capacitado a cumprir ordens e ficar sujeito a normas rígidas e muito fixas estamos diante de uma situação de violência, sobretudo quando há um processo de despersonalização, como ocorre na dominação burocrática.
Eu, só para que conste, considero que o ensino representa um desafio ao carácter
e à integridade do professor, o único agente na sociedade responsável por formar mentes do futuro.
Como ser pensador que sou, o meu compromisso é com a objectividade, a livre investigação e o amor à verdade.
Como ser mortal, procuro construir a minha liberdade no meu tempo, no tempo desta vida que deve ser transformado no tempo da dignidade humana.
Para isso, considero ser necessário enfrentar o mundo burocrático, que estabelece um cenário frio, calculista - violentando os homens -, para que o mundo e a vida não deixem de ser apenas uma possibilidade abstracta.
Essa deve ser a responsabilidade de toda a acção educativa!
Para que conste!
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