quarta-feira, 17 de outubro de 2007




Parece que a imperiosa necessidade do ensino artístico não consegue, definitivamente, mobilizar as pessoas para defender a sua inclusão generalizada na educação, que artística deveria também ser e não embrulhada numa confusão chamada de enriquecimento extracurricular. Sinto-me cansado de bater no ceguinho (desajustada expressão porque até um cego consegue ver), farto de Ministros e Secretários de estado que pretendem varrer o pouco que há, entristecido com artistas e agentes culturais que apenas pensam nos subsídios estatais para dar espectáculos mesmo que público não tenham, enjoado com programadores que vão despejando o que lhes dá na real gana, com maior ou menor qualidade, sem cuidarem do fundamental - o investimento na educação artística (a par dos demais saberes, é claro) é o único caminho seguro para a formação de novos públicos, uma vez que um público conhecedor é o retorno garantido para que cada vez mais espectáculos possam acontecer.
O conhecimento não faz com que as pessoas sejam melhores que outras nem as torna mais felizes! Trata-se de uma questão de Ser, de sermos mais plenos.


Nem mais!

E apetece andar, como alguns colegas, transformados em I Robots, elaborando e preenchendo e "papelando" e engasgando tabelas, mapas, grelhas, planificáveis e "gestificáveis" e padronizáveis, vulgarizando a Burocracia Empapelada???

Agora o Peso das Atitudes, Valores e Comportamentos; O Saber Estar e saber Ser, agora "renomeado" Competências Sociais e de Trabalho", passa a ter um peso na avaliação final do Aluno na ordem da minúscula contemplação, como se não fosse este o mais importante item a ser considerado para a Educação de um aluno na actual conjuntura da Escolaridade obrigatória?

Estamos a CRIAR UM MUNDO AO CONTRÁRIO!


1 comentário:

I s a b e l M a r i a D o s disse...

Passei por aqui!
Parece que até que... em Fim!! Estamos de acordo!:)
Marabbilhosos pesos!!

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