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sábado, 9 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
O poeta surrealista
O Surrealismo era ele
poema
pássaro sem fome
escuta amigo
escuta poeta
hoje só existem
deuses incapazes
de um Olimpo inexistente
vingadores invisíveis
vingadores carrascos
vingadores mesquinhos
pequenas criaturas
equívocos construídos de lama
ranho e trampa
insetos criminosos
escuta amigo
escuta poeta
cruel sorte merecem
envia as piores guilhotinas do mundo
sussurrantes soluçantes rastejantes
cobras de aço com dentes de metal
o surrealismo
és tu
poeta / pássaro sem fome
o surrealismo és tu
DALI
o teu nome
quinta-feira, 7 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
O templo do tempo
Contemplo-te
ó templo imortal
monumento sagrado
universal
o tempo teme a tua pedra
viva pedra
pedra viva
perene folha esculpida
respiração eterna
olhos vivos
da deusa pura
que o luar ama
e sua chama
terça-feira, 5 de março de 2013
Lembrança de Verona
Escrito em Verona
As coisas não se vêem por metade.
Ou passas e as fitas de repente
pousando um longo olhar de eternidade
que logo vai aos fumos da memória,
ou viverás com elas, nelas vendo-
te como em espelho que te sobrevive.
Mas o passar como quem visse tudo
e ali ficasse não ficando a vida
faz que as coisas se cubram de um cristal
opaco e as diluindo em corpo falso,
aquele que é quanto então mereces.
Jorge de Sena de Exorcismos(1972)
segunda-feira, 4 de março de 2013
Céu de Março
Cinzento chumbo
carregado
Março adiado
inverno do nosso descontentamento
água
são lágrimas
do povo roubado
domingo, 3 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Não pensar em nada
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar,
Porque se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E os montes e o luar e o sol
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar,
Porque se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
excerto de: Há metafísica bastante em não pensar em nada,
quinto poema de O guardador de rebanhos,
de Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa.
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