domingo, 22 de março de 2009

Era uma vez, numa galáxia muito distante...

Acabei um pequeno conto que muito prazer me deu escrever.


Uma pequena história infanto-juvenil onde o conceito de infinito tenta ser explicado através do poder do amor e da paixão.

Dois jovens habitantes de uma ilha num planeta distante descobrem, ao navegar para lá dos mares que os cercavam, como viajar no tempo e no espaço.
Em Diurikur é-lhes dado a conhecer uma praia estranha e misteriosamente iluminada.
Os seus pequeninos habitantes possuem um poder tremendo e misterioso.
Utilizam-no para que os seus visitantes possam descobrir todos os segredos escondidos nas mais distantes galáxias do nosso infinito Universo.

...e todos os meninos e meninas daquela ilha distante aguardam já pelo regresso dos seus amigos azuis. Anseiam ouvir todas as histórias maravilhosas que lhes terão para contar.
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P R I M A V E R A

foto: João Santos - Bencanta Março 2009 FBB

Senhora do mar...


A poesia de uma aguarela do Carlos, meu aluno do 8ºano de Oficina de Pintura.

sábado, 14 de março de 2009

Dia Perfeito


Praia, sol, brisa, maré, família, passeio, beleza, mar
Buarcos só para nós...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reflexos...

Estes são momentos em que da calma e tranquilidade necessárias para exercermos esta tão nobre missão de ensinar só já restam estilhaços!

Que nunca me venha a esquecer do que é, verdadeiramente, ser professor! Aqui ou em qualquer outro local do planeta...

foto de João Santos: Mondego, reflexos de barca serrana - Dezembro 2007

domingo, 8 de março de 2009

As árvores morrem de pé!

foto de João Santos - Coimbra, Parque da cidade

quinta-feira, 5 de março de 2009

Os dias caminham cinzentos...

foto João Santos: Canas de Senhorim, carnaval 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

O princípio de uma colecção de imagens com adornos.

foto João Santos - parque da cidade - COIMBRA FEV 2009


Quase daria uma imensa vontade de rir se a realidade não fosse assim tão cruamente trágica.
Os momentos por que vamos passando no sector do ensino passaram já para lá de toda e qualquer compreensão.
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Neste tão ingrato momento da história, da nossa história enquanto povo ( triste e malfadado ), resta-nos a arte... a nossa verdadeira liberdade!

O futuro não é dado, mas está em perpétua construção, e é
nesse permanente devenir que encontramos lugar para nossa liberdade. Embora careçamos de leis
que nos permitam marchar com segurança, é no caos e na incerteza que encontramos a possibilidade da criação, da novidade e da vida.

É nesta tensão que só se resolve colada na práxis histórica que encontramos
o sentido de nossa liberdade.

A verdadeira dimensão de alguns egos....

(...) não há Escola contra a Escola.

Não há progresso que se trilhe contra os profissionais da educação.
Não há políticas educativas sérias a gosto de birras e conjunturas que alimentam os egos pessoais de alguns governantes ( e não só ).
Não há medidas que tenham futuro se não galvanizarem na sua aplicação os principais agentes das mudanças educativas: os educadores e os professores.

O futuro da Escola está para lá das pequenas mediocridades e dos tiques de arrogância que algumas circunstâncias sustentam.

A Escola, tal como a conhecemos, é uma invenção recente da humanidade. Mas não é um bem descartável, de uso tópico, a gosto de modas e de pseudo conveniências financeiras e orçamentais.

A Escola vale muito mais que tudo isso. Vale bem mais do que aqueles que a atacam. Vale por mérito, por serviço ininterruptamente prestado, socialmente avaliado e geracionalmente validado.

Sim, a Escola tem muito e indiscutível futuro. E é tão tranquilo saber isso…

João Ruivo in A educação do meu umbigo - artigo integral
ruivo@rvj.pt

Damos um DOCINHO se conseguirem fazer aí chegar o nosso...


Presidentes de conselhos executivos defendem suspensão da avaliação
Lusa / EDUCARE 2009-02-09

Duas centenas de presidentes dos conselhos executivos de escolas, reunidos em Coimbra, reiteraram o pedido de suspensão do modelo de avaliação e afirmaram que não há dispositivos legais que obriguem a aplicá-lo.

"Na legislação publicada não figura nenhuma referência à obrigatoriedade de entrega dos Objectivos Individuais pelos docentes, nem à sua fixação pelo presidente do conselho executivo", afirmam num documento aprovado na reunião.
Entendem que os objectivos constantes no projecto educativo e no plano anual da escola são referência adequada, em si mesmo, à avaliação de desempenho docente".
"Consideramos não haver razão para alarme. Os objectivos e metas que estão definidos nos projectos educativos de cada escola serão sempre aplicados em termos de avaliação do desempenho docente, outra coisa seria até muito estranha", afirmou a porta-voz da reunião.
Isabel Le Gué, presidente do conselho executivo da Escola Secundária Rainha D. Amélia, de Lisboa, salientou que os docentes consideram que a sua avaliação deve ser feita, e que estes têm ideias sobre ela.
"Não nos pretendemos, naturalmente, substituir a quem de direito para elaborar um modelo, mas sabemos que estamos a perder tempo, e temos sugestões para que sejam introduzidos factores de relevância num modelo de avaliação que venha a ser justo, sério e credível, porque este não o é", acentuou.
Isabel Le Gué, sustentou que os professores entendem que a sua própria avaliação só faz sentido numa perspectiva de melhoria do desempenho, "e não podem estar a fazê-la sob formas de coação", que, na sua perspectiva, "são sublimares, às vezes".
Questionada sobre se presidentes dos conselhos executivos colocaram outra vez em discussão a possibilidade de se demitirem, a porta-voz do encontro afirmou que não o irão fazer."Hoje decidimos ter a coragem de não nos demitirmos. Não nos demitirmos de continuar a ter voz. É uma voz pequena, mas está a crescer, e é absolutamente necessária", afirmou. Ao reiterar a defesa da suspensão do modelo de avaliação, afirmam que isso é "condição essencial para a defesa inequívoca da escola pública e da qualidade de ensino".No documento, elaborado na reunião, participada por 212 presidentes de conselhos executivos, afirmam que "a base do desempenho das suas funções se rege por princípios de gestão democrática da actividade educativa das escolas".
"Não estando em causa a ofensa do quadro legal em vigor, sublinha-se que o cumprimento da tal dever não exclui, antes implica, a assunção do dever cívico de garantir o bom funcionamento das escolas no cumprimento de projectos educativos destinados à melhoria das aprendizagens dos alunos", sublinham.
O documento hoje aprovado será remetido à ministra da Educação, e para fazer expandir as suas razões pretendem solicitar uma audiência ao Presidente da República.
Igualmente lançaram o repto para que cada presidente "traga mais dois" à próxima reunião, para fazer crescer o movimento.


Na reunião de Coimbra, e em próximas reuniões, os presidentes pretendem ainda aprofundar a reflexão em torno da questão se devem ou não constituir uma associação.

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