Será possível que com 325 obras a concurso o conceituado júri não tenha considerado nenhuma delas com valor suficiente para atribuir os 100.000 euros do prémio Leya 2010?
Não terão sido antes os efeitos "económicos" da crise a ditar esta imposição por parte dos responsáveis do grupo Leya aos membros do digníssimo júri?
Cheira a história mal contada...
Aqui vos deixo o "comunicado" do júri, dotado de uma "superior composição narrativa" e sem qualquer ponta de "fragilidade estilística":
Prémio Leya 2010: comunicado do júri
29 Nov 2010 Segunda-feira, 29 de Novembro - 18:00 O Júri do Prémio LeYa reuniu esta tarde na sede da editora, em Alfragide, para deliberar sobre a atribuição do Prémio relativo a 2010. Perante originais que, apesar de algumas potencialidades, se apresentam prejudicados por limitações na composição narrativa e por fragilidades estilísticas, o Júri entendeu que as obras a concurso não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio LeYa no âmbito das literaturas de língua portuguesa. Em consequência, e de acordo com a alínea f) do art.º 9 do respectivo Regulamento, decidiu por unanimidade não atribuir o Prémio LeYa referente ao ano de 2010. Alfragide, 29 de Novembro de 2010 Assinado, por esta ordem: Manuel Alegre Carlos Heitor Cony Rita Chaves Lourenço do Rosário Nuno Júdice Artur Pestana (Pepetela) José Carlos Seabra Pereira Nota: face ao teor do comunicado acima transcrito, fica assim desconvocada a sessão marcada para amanhã, 30 de Novembro, às 16h30, na qual seria anunciada a obra vencedora. Para mais informações, por favor contacte premioleya@leya.com PS: A montanha pariu um rato! . |
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