segunda-feira, 9 de maio de 2022

09 de MAIO de 2022 - Dia da EUROPA ( e dia de regresso ao Blogue )

 

Boa Tarde

Eis-me de regresso às críticas nesta minha "casa" informática.

Desde janeiro de 2021 não senti grande vontade em manifestar opiniões acerca do rumo e da loucura em que o nosso Mundo tem andado mergulhado. A Humanidade encontra-se enferma, e os tempos são perigosos, muito perigosos. Os sinais aí estão, têm chegado de todas as partes do planeta e parece que (mais uma vez) nada consegue deter a estupidez humana.

O individualismo a par de uma permanente falta de empatia e de solidariedade, a ganância, a velocidade com que consumimos futilidades e inutilidades, a perda de valores sociais, a cavalgada da indiferença, as vaidades e o culto da personalidade, as xenofobias, os extremismos, os populismos, o niilismo e o advento da barbárie, do ódio e da violência, parecem voltar a ser as regras da ( nova não ) vivência em sociedade. Senti e sinto um cansaço extremo ao observar o crescendo desta absurda estupidez Humana, e decidi manter-me ausente das palavras nesta minha pequena casa criada no longínquo ano de 2007, mais precisamente no dia 02 de maio de 2007, dia em que aqui escrevi as minhas primeiras palavras.

Sim, quase sem dar conta passaram mais de 15 anos sobre a data da minha primeira publicação neste Blogue. Custa entender a rapidez com que o tempo passa, inclemente. Nesse dia longínquo, estava eu à porta dos meus 40 anos de idade, e ainda imaginava ser possível um professor marcar alguém pela sua maneira de ensinar, pelo exemplo da prática dos seus dias, pelas palavras e pela ímpar teatralidade como ensinava e se dedicava à causa da pedagogia. Era um ingénuo, mas não me arrependo de o ter sido. Desde então, os anos passaram e alteraram por completo a magia com que encarava esta profissão,

O Mundo de hoje encaminha-se a passos largos para a ruína. Não creio ser possível voltar atrás, e já não é possível tentar corrigir agora as centenas de milhar de decisões erradas que eternizámos, até à exaustão, e que nos trouxeram até este ponto de não retorno.

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