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A Coligação da oposição síria anunciou hoje a suspensão da participação em vários encontros no estrangeiro para denunciar o "silêncio internacional sobre os crimes" cometidos pelo regime contra a população.
O anúncio surge quando o conflito, do qual já resultaram mais de 70 mil mortos, segundo a ONU -- Organização das Nações Unidas, vai entrar no terceiro ano e sem qualquer solução à vista.
A oposição síria explica num comunicado que suspende a participação na próxima reunião dos Amigos do Povo Sírio, prevista para 29 de fevereiro em Roma (Itália), bem como as deslocações à Rússia, fiel aliada do regime de Bachar al-Assad, e aos Estados Unidos.
Considerando "vergonhosa" a atitude da comunidade internacional, a Coligação sublinha no comunicado que interpreta "o silêncio internacional sobre os crimes cometidos quotidianamente contra o povo como uma participação na matança" na Síria.
"Consideramos particularmente os dirigentes russos como responsáveis ética e politicamente porque continuam a apoiar o regime pelas armas", adianta.
O chefe da Coligação, Ahmed Moaz al-Khatib, era esperado nas próximas semanas em Moscovo (Rússia).
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