Escrevi no vento o nome de Ícaro
o sol invejoso queimou-lhe a esperança
construída com asas sem medo
imaculadas em crença
perpetuada a história
cresceu assim eterna
a derrota do homem voador
o sol queimou-lhe a memória
serviu-lhe uma morte serena
um fim do mundo sem dor
na visão das lembranças perdidas
sentiu felicidade
no coração das nuvens e estrelas
derrotou toda a maldade
Ícaro partiu
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