Mais importante do que o prémio é a consagração de uma arte, a sétima, e dos seus principais protagonistas.
Faltou mais uma vez a presença de Leonardo Di Caprio enquanto candidato. Algum ano será o Seu! Este foi o ano de Collin Firth, mais do que esperado e merecido. A interpretação que lhe valeu a estatueta não foi apenas a deste ano, mas também a do seu brilhante desempenho em Single Man no ano passado.
Houve filmes que passaram ao lado desta cerimónia sem que se percebam muito bem as politiquice e os critérios que deixam algumas brilhantes interpretações e outros tantos filmes espantosos completamente à margem da Oscarização. Só para dar alguns exemplos, falo de Shutter Island, falo do último Woody Allen You Will Meet a Tall Dark Stranger, falo do Escritor Fantasma, tal como no ano passado se esqueceram completamente do filme NINE.
A cerimónia também esteve uns furos abaixo do que seria de esperar. E a maior maldade da noite foi a de não terem dado o Óscar de melhor banda sonora a INCEPTION. A Academia devia estar bêbada ou algo ainda pior para ter entregue a estatueta à banda sonora do filme Social Network. Loucos!
Foi também o ano em que vimos nascer uma VERDADEIRA estrela!
Haille Steinfeld em TRUE GRIT ( Indomável ), deveria ter sido galardoada com o Óscar de melhor actriz secundária, mas voos muito mais altos a aguardam num futuro nada longínquo. É uma Acrtiz espantosa e roubou todas as cenas em que contracenou com os veteranos Jeff Bridges e Matt Damon. Uma segurança e uma noção de ritmo e de cadência que não se ensinam, antes nascem com as verdadeiras estrelas. Uma pérola que se mostrou num filme brilhante dos irmãos Cohen ( mais um ). Ficamos a aguardar mais interpretações desta novíssima actriz.
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