Felicidade
Todos nós a procuramos mas será que a conseguimos alcançar?
Quando nos perguntam ou nos perguntamos se somos realmente felizes o que respondemos?
Aristóteles referiu que a felicidade não é mais do que a nossa capacidade de contemplação: “Quanto mais se desenvolve a nossa faculdade de contemplar, mais se desenvolvem as nossas possibilidades de felicidade, e não por acidente, mas justamente em virtude da natureza da contemplação. Esta é preciosa por ela mesma, de modo que a felicidade, poderíamos dizer, é uma espécie de contemplação”.
Felicidade, como refere Jean-Jacques Rousseau, é um estado permanente que não parece ter sido feito, aqui na terra, para o homem. Na terra, tudo vive num fluxo contínuo que não permite que coisa alguma assuma uma forma constante. Tudo muda à nossa volta. Nós próprios também mudamos e ninguém pode estar certo de amar amanhã aquilo que hoje ama. É por isso que todos os nossos projectos de felicidade nesta vida são quimeras. Contudo sem essas ilusões que criamos, não seríamos certamente felizes. Seríamos um ser desprovido de essência, um mero ser existencial.
A palavra felicidade provém do latim, augurium, que significa augúrio ou sorte, pois a mesma não dependeria do homem, mas sim de algo exterior a ele.
O que é para nós sermos felizes?
O que precisamos para sermos felizes?
Somos cada vez mais seres necessitados.
Sobrepomos as nossas necessidades à nossa felicidade, vivemos numa falsa felicidade, numa triste felicidade, com medo daquilo que nos faz realmente felizes, temos receio de sermos felizes e de vivermos como realmente somos.
Eu não tenho medo
Não sou triste
Não tenho receio
Vivo como realmente sou
Sou livre
Sou Feliz
E tu?
1 comentário:
EU TAMBÉM!;)
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