Para todos os grunhos, com G maiúsculo

 (modo Europeu)

 Dedico este texto a todos os grunhos com G maiúsculo.

A dimensão da obra deste ser humano saído de uma pequena Grande ilha Atlântica é uma das mais bonitas e fascinantes que qualquer desporto se poderia orgulhar de contar. Grunhos, com G maiúsculo, são todos aqueles ínfimos pequenos insignificantes seres humanos que utilizam o dedo polegar e outros ornamentos digitais para balbuciarem alarvidades nas redes sociais acerca deste nosso Atleta. O Mundo inteiro segue a sua História, acompanha o dia a dia da sua Eterna Vontade em permanecer Jovem, em ir (ainda) mais além, mais longe e mais alto. Os imbecis inúteis que se atrevem a tecer comentários ou críticas mesquinhas e sem sentido à sua ímpar dedicação ao Futebol, desporto que ama e pratica como nenhum outro, são apenas isso mesmo. Uns imbecis inúteis, uns grunhos com G maiúsculo, uns Zé Ninguém, iguaiszinhos ao somatório de suas excrecências. 

Obrigado por tudo, Cristiano, e acima de tudo, obrigado por teres nascido Português.

Memórias da Índia

 

Os dias do Fim

 (modo Europeu)

Quantos foram os autores que escreveram obras "literárias" acerca da realidade que agora cai sobre nossas cabeças? Não terá sido por falta de aviso, mas sim por falta de tempo ou de tempos e de vontades, que nos fizemos assim chegar até estes dias de agora... É que ler faz muita falta, e nos tempos que correm, não tem havido tempo e muito menos vontade(s) para fomentar a sua prática. Ler parece fazer "mal à saúde", e a vida é feita de uma relação com a rapidez que somente aos eleitos se pode permitir o supremo luxo de "gastar" tempo com literatura. Caminhamos rumo a um abismo conhecido mas com novos trágicos contornos. A doença, que apenas se manteve parcialmente adormecida nesta Velha Europa entorpecida, está a despontar com rapidez e eficácia, e no minuto seguinte já não haverá muita coisa a fazer. Faltam apenas meses, 6 meses para os Norte Americanos virarem o Planeta do avesso, com Putin a esfregar já as mãos de contente, e a mais absurda das loucuras começar a acontecer no jardim mais pequeno e privado de cada um de nós. Não vai haver Literatura alguma que nos possa salvar, e os poucos livros que restarem, serão lançados às fogueiras como antigamente. Abraço Forte, e não se esqueçam, hoje joga Portugal...